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Superpoder

1 ago

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Quando me perguntavam qual superpoder eu gostaria de ter, eu sempre quis controlar o tempo. Parecia-me ser magnífico poder manipular os ventos, as chuvas, as tempestades… Mas percebi que não podemos controlar o tempo meteorológico, e menos ainda, o cronológico.

Controlar algo ultrapassa os limites humanos, o controle é como um punhado de areia nas mãos, enquanto uns grãos permanecem, outros voam pelos ares, com o vento, e tomam novos rumos, novos fins.

Tirar as baterias do relógio de pulso não irá fazer o tempo parar, nem ao menos que o momento dure mais. O certo é tentar aproveitar o tempo e dedicar-se a ele. Para que no futuro, não haja falta de estar presente em um tempo que já passou.

Fábio Duran
2º Sem. em Jornalismo
FCAD/Ceunsp

Responsabilidade Virtual

1 mar

Um dia desses alguns contatos meus no Facebook passaram a compartilhar esta foto cuja legenda descrevia um suposto casamento pedófilo na religião islâmica.

Achei a situação tão absurda que o meu “protestante de sofá” agitou-se imediatamente! O que estava em meu alcance se não compartilhar também uma bestialidade dessas? Mas o instinto jornalístico deu a mão ao bom senso e decidi pesquisar um pouco mais sobre o assunto. Eis que encontrei um vídeo postado por uma jovem islâmica desmentindo a legenda sensacionalista e explicando que as crianças na foto são filhas das verdadeiras noivas, viúvas de homens vítimas da guerra naquele país. Segundo o mesmo vídeo os noivos são voluntários que decidiram tomar essas viúvas como suas esposas, tornando-se responsáveis pelo seu sustento e de seus filhos. E o vídeo vai além: denuncia um sinistro suposto mercado de órgãos humanos abastecido por cidadãos palestinos, dentre outras injustiças e barbáries contra este povo. (https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=sBuI6K1Kmpk)

Tudo isso me levou a uma profunda reflexão. Até onde nós somos menos responsáveis pela disseminação de uma informação do que a imprensa formal? Sendo jornalista acredito que a minha responsabilidade é infinitamente maior, mas creio que todos devem pensar nisso antes de passar para frente uma notícia que viu no Facebook ou um boato do escritório. Será que foi isso mesmo que aconteceu? E se depois de compartilhar a informação percebermos que estávamos enganados o mais correto a fazer é se retratar. É uma pena que alguns veículos (grandes inclusive) muitas vezes não tenham esta postura. Isso só aumenta o preconceito, a intolerância e a violência entre as pessoas.

Certa vez ouvi um ditado que diz: “sempre existem três versões para uma história: a de um reclamante, a do outro reclamante e a verdade. Aquilo que se repetir nas versões dos reclamantes geralmente é o que mais se aproxima do que realmente aconteceu”. Desde então sempre busco mais de uma versão, ou mais de uma fonte como os colegas usam no jargão jornalístico, para a mesma história. Se possível três ou mais, quanto melhor.  Faz parte da moral praticada em família e da conduta ética ensinada pelos mestres na vida acadêmica.

Continuo vendo diariamente o compartilhamento da foto, que da última vez que conferi tinha chegado a mais de 50 mil. Quando vejo amigos compartilhando sempre indico o vídeo ou a busca de uma segunda fonte. Mesmo que não saibamos a verdade prefiro contar com outra versão e o benefício da dúvida.

-Nathalia Pimenta,
Jornalista formada em 2011

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Relações Virtuais

1 mar

Até que ponto elas são saudáveis?

O tempo que as pessoas passam on-line é realmente significativo. A comunicação é essencial ao ser humano e o fato de poder fazer isso à distância e simultaneamente torna a internet um instrumento muito atrativo e por isso pode-se observar que cresce cada vez mais o número de usuários.

Uma pesquisa realizada pelo Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil) mostra que os brasileiros estão acessando cada vez mais a internet. Observou-se que 40% dos entrevistados passam, pelo menos, duas horas por dia na web através de vários dispositivos. O ato de “navegar” é atividade preferida em todas as faixas etárias, além de ser considerado o meio mais importante para 82% dos participantes.

Junto com a internet, as redes sociais também têm ganhado espaço entre os usuários e os dispositivos móveis que proporcionam o acesso de qualquer parte. Facilitou ainda mais a conexão com o mundo virtual. É comum estar num restaurante, por exemplo, olhar ao lado e ver dezenas de pessoas entretidas na web.

Para o publicitário Nélio Lisboa Santos, a facilidade e rapidez de comunicação que a internet  proporciona podem, ao mesmo tempo, aproximar e afastar as pessoas. “Acho que a rede afasta quem está perto e aproxima quem está longe. Às vezes as pessoas estão em lugares que deveriam se divertir, mas estão lá apenas fisicamente”, opina.

Relações modernas: Aproxima quem está longe, afasta quem está perto.

Relações modernas: Aproximam quem está longe, afastam quem está perto.

A psicóloga Carolina Luiza Souza avalia a internet como o ambiente no qual o indivíduo está inserido com a sociedade, no trabalho e com a família. “Como a internet irá interferir no comportamento das pessoas, se positiva ou negativamente, dependerá da relação que o indivíduo irá estabelecer com a mesma considerando os fatores biológicos, sociais e históricos”, explica.

Já o analista de sistemas Daniel Christian Freitas acha que a internet aproxima as pessoas devido à facilidade e rapidez com que se faz amizades na rede. “Em dois cliques você conhece e já se torna amigo de alguém, on-line as pessoas criam mais coragem e fazer amizade se torna mais fácil do que pessoalmente”, brinca.

Ainda de acordo com Carolina, uma relação virtual pode ser apreendida com base no que já existe com uma cópia da relação real ou mesmo como experimentação. “A relação virtual será investida se trouxer algum ganho para o indivíduo mesmo que seja para evitar alguma coisa como, por exemplo, evitar o sentimento de solidão ou como ganho agregar público ao marketing de um negócio virtual. O contexto atual afeta diretamente o comportamento das pessoas para um estilo de vida com muitas tarefas, prevenção da violência social motivando um isolamento em suas casas e local de trabalho. Diante disso, a necessidade essencial do ser humano em se relacionar é atendida sobre esta forma moderna: virtualmente.”

O comerciante aposentado Roberto Nascimento desaprova relações virtuais por achar que não são verdadeiras. “Eu não sou mais tão novo, mas há algumas décadas as amizades eram para valer e não como hoje que a pessoa tem mais de 100 amigos virtualmente. Não que eu seja contra a evolução da comunição, mas hoje os jovens passam mais tempo na internet do que se divertindo com a família”, recorda.

Para a psicóloga é preciso haver um ponto de equiíbrio entre o contato físico e a relação virtual. “O que pode gerar comportamentos que não sejam saudáveis para o indivíduo e seu meio, é a ausência do mínimo de relacionamentos pessoais de contato físico, seja na família, trabalho  ou comunidade. A transformação total das relações em virtuais pode ser prejudicial, portanto é preciso um equilíbrio”, completa.

– Natália Ramires,
5º Semestre

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ATENÇÃO VOCÊ, SUPER JORNALISTA!

27 fev

Você tem o poder de salvar o mundo com seus textos incríveis! Uma matéria, uma reportagem, um olhar demorado sobre determinado assunto pode salvar vidas, como já mostramos aqui.

Quem aí é super herói?

Quem aí é super herói?

Que tal compartilhar seu dom com o resto da humanidade? Envie seu texto para nós:

Ele será publicado e devidamente creditado. Assim, seu talento ultrapassa os portões da faculdade, adentra o universo online e tem uma maior visualização.

Estamos esperando!

#JornalFCAD
@JornalismoFCAD

Equipe de Webjornalismo FCA+D
jornalismofcad@hotmail.com

Já enviou o seu texto?

24 set

Você tem matérias “de gaveta” e não sabe o que fazer com elas?

Quer mostrar seu talento no Jornalismo Ceunsp? Agora é mais simples do que você imagina!

Criamos um Tumblr para o nosso querido J.C.! Você só precisa clicar em “envie sua matéria” e colocar ali o seu arquivo. Simples, não é mesmo?

Além disso, o leitor pode enviar perguntas para a equipe por esse canal e elas serão prontamente respondidas! 😀

Envie-nos seu texto! Estamos esperando! 😉

#JornalFCAD
@JornalismoFCAD

Equipe de Webjornalismo FCA+D
jornalismofcad@hotmail.com

 

Luz

5 dez

 

As luzes se acenderam. Que linda que era aquela casa toda iluminada! Milhões de pontinhos brilhantes, assim, todos juntinhos, apertados num grande abraço coletivo, unidos para trazer a luz ao mundo, naquela noite feliz.

De quem era a casa, eu não sabia – assim como não me importei em olhar o pequeno relógio que pendia no meu pulso esquerdo, ou o grande pendurado na parede ao fundo, pra descobrir que horas eram. Que diferença faria, afinal? Já havia mesmo trabalhado a noite toda…

Estava lá, na minha mesinha, olhando a casa iluminada, através janela da redação. O copo de café, forte e sem açúcar, estava ali, me fazendo companhia, como sempre. Tudo era silêncio e luz.

Não importava, afinal, que fosse noite de Natal: era um dia especial. E as pessoas sempre esperam ganhar coisas bonitas em dias especiais – palavras e imagens: esse seria meu presente a elas.

E estou aqui, trabalhando – apesar de todo o mês reclamando da escala – ciente de que é esse meu lugar: não há nada mais que eu possa fazer hoje além de garantir que todas essas letras sejam impressas, juntas umas às outras como as luzinhas que faziam a casa irradiar, e cheguem até as pessoas como o brilho delas chegou a mim.

E é assim mesmo, a vida: cada qual com o seu fado, sua missão.

 Por um momento, perco-me a imaginar o tamanho do problema que teríamos se Papai Noel resolvesse tirar uma folga – e volto a escrever.

 

Texto por: Jaqueline Defendi Rosa
4º semestre de Jornalismo
FCA+D – Ceunsp

This is Halloween!

5 nov

O mês de Outubro é marcado, no Brasil, pelo feriado do dia das crianças. Data em que se comemora também o dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Todo dia 12 de Outubro, milhões de crianças brasileiras ganham presentes e milhares de fiéis vão até a cidade de Aparecida, no interior de São Paulo, curmprir promessas e agradecer a graça alcançada. Mas o mês de Outubro é marcado também por outra data comemorativa. Não tão importante no Brasil, o dia das bruxas – ou Halloween – é uma festa muito popular nos Estados Unidos.

O Halloween surgiu por volta dos anos 600 a.C e 800 d.C. e remonta às tradições dos rituais celtas do Samhain (que significa fim do verão), em que comemoravam o fim do verão. A palavra “Halloween”, origina-se do inglês antigo e é uma versão encurtada da terminologia original “All Hallows´ Even” (noite de todos os santos). A comemoração, famosa principalmente nos EUA, Canadá, Inglaterra e Irlanda, não possui o clima do que se era comemorado no princípio e só faz uma leve menção à verdadeira comemoração, o dia de todos os santos. O maior Halloween fora dos países anglo-saxões é a “Festa de Los Muertos” no México. Lá a festa é comemorada no mesmo dia 31 de Outubro e tem como princípio homenagear os mortos.

Mesmo não sendo uma festa muito popular no Brasil, as escolas de idiomas o está popularizando, principalmente com o intuito de trazer a cultura americana para a vivência dos alunos. O Halloween tornou-se uma festa onde as pessoas podem fantasiar-se e celebrar “o dia dos mortos” de uma maneira divertida e macabra ao mesmo tempo.

Texto por: Nathalya Mendonça
6° semestre de Jornalismo
FCA+D – Ceunsp

Diferenças entre Festividades

3 nov

Dia das Bruxas ou Halloween?


Há uma grande intriga ao se perguntar o porquê de a cultura norte-americana, principalmente o Dia das Bruxas, tomar tanto espaço ao que se refere à economia e à diversão, enquanto que a cultura brasileira a cada dia parece passar despercebida.

Agosto é o mês de celebrar as lendas do Brasil, mais precisamente, dia 22. Normalmente as escolas primárias realizam algumas atividades como a confecção de carapuças vermelhas para a homenagem ao Saci-Pererê, como conta a professora do jardim de infância, Vânia Gusmão, de 29 anos. Outra data que também virou motivo para se festejar é o dia 31 de outubro, Dia das Bruxas, mais popularmente conhecido como Halloween nos Estados Unidos.

No início de outubro todas as lojas e supermercados disponibilizam fantasias e doces para a comemoração da tradição norte-americana. “O folclore brasileiro, por sua vez, é pouco divulgado por causa da pouca importância que nós brasileiros damos a ele”, ressalta Vânia. Um motivo para tal acontecimento é a presença de tecnologia estrangeira em massa na vida infantil, como videogames, celulares, notebooks, o que ocasiona a deixar de lado atividades básicas como a leitura sobre a literatura nacional. Na escola onde leciona, a professora diz que não comemoram mais o Halloween, para evidenciar e mostrar o verdadeiro valor das lendas brasileiras.

Cinco pessoas, cada uma de uma região do Brasil, podem ajudar no melhor entendimento de como a cultura brasileira e norte-americana influenciam em seus cotidianos.

Para Laíse Moura, 18 anos, estudante de Direito, funcionária pública e residente da cidade Cacoal-RO, a presença do Halloween em sua vida deu-se apenas a partir do momento em que seu interesse pela língua inglesa aumentou, mas onde vive as principais festividades comemoradas são a Festa da Flor do Maracujá e o Boi Bumbá. “Aqui em Rondônia, por exemplo, a festa do maracujá é uma das maiores festas e mais tradicionais da Região Norte, que duram 11 dias e é incentivada pelo Governo.”

Na região nordeste, mais precisamente na cidade de Salvador-BA, Camila Valverde Martinez, 20 anos e também estudante de Direito, diz “o folclore é imprescindível na minha região, já que é uma região economicamente alicerçada ao Turismo e tais manifestações encantam a todos que passam por aqui.” Sua relação com o Dia das Bruxas não é muito incentivada, já que o evento ocorre apenas uma vez ao ano e em contrapartida as tradições brasileiras são “comemoradas” o ano inteiro.

Podemos observar que no Centro-Oeste brasileiro não é comum vermos crianças vestidas de bruxinhas ou fantasminhas, mas histórias sobre a Caipora ou o Boto Cor-De-Rosa parecem deliciar a mente delas. Segundo Luana Andrade, 20 anos, estudante de Zootecnia, que nasceu e viveu em Brasília e hoje mora em Fortaleza-CE, o Halloween “é uma perda de tempo e uma tentativa de imposição da cultura americana no folclore brasileiro.”

Fernanda Magliocco, 22 anos, bibliotecária e recentemente transferida para a cidade de Curitiba-PR aponta: “O Halloween não faz parte da nossa tradição. Deveríamos nos atentar mais aos nossos costumes.” Fernanda ainda diz que só presenciou o folclore brasileiro durante sua vida estudantil. “Nunca cheguei a participar de alguma festividade nativa daqui, já o Halloween sempre tinha uma festa ou outra pra se fantasiar e ir, mas nenhum deles me influenciou de fato.”

Cerquilho, cidade do estado de São Paulo, vive Samantha Pires Santos, 20 anos, que é professora de Artes e tatuadora. Ela acredita que o folclore “é uma das culturas mais ricas do nosso país, fruto da imaginação e criatividade dos nossos antepassados, que sentiam necessidade de se expressar através de histórias, lendas e superstições.” Ela ainda ressalta: “O Halloween em especial, não é muito valorizado no Brasil, talvez pelo próprio nome estar numa língua estrangeira à nossa e os costumes serem outros, mas mesmo assim existem muitas festas para comemorar esse evento, pela diversão.”

Com base nas informações dos depoimentos, pode-se entender que o folclore é pouco estimulado nas regiões sul e sudeste, mas ainda sim, o aprendizado que ele passa é suficiente para os jovens questionarem a sua valorização. O Halloween por sua vez, é até comemorado, mas nada comparado ao que a cultura brasileira é: vasta e rica em detalhes.

Curiosidade

Monteiro Lobato, escritor brasileiro e criador da obra Sítio do Pica-Pau Amarelo incentivou milhares de crianças a pelo menos conhecerem alguns personagens do folclore, como por exemplo, Saci-Pererê e a Cuca. No ano passado, o Ministério da Educação discutiu sobre a maneira de escrita de Lobato, porque em seus textos há algumas palavras que podem ser consideradas racistas ou ofensivas. Entretanto, suas obras continuam sendo usadas em escolas e creches normalmente.
*fonte: Colégio Sistema – Itu

Texto por: Grecia Baffa
2° semestre de Jornalismo
FCA+D – Ceunsp

Campanha do facebook vai além da rede social

8 out

Nessa semana começou a circular pelo facebook mais uma campanha:

“Troque sua foto, por um desenho animado ou personagem de gibi até dia 12/10! É uma forma de manifesto contra violência infantil e comemoração do dia das crianças! ”

Muitas pessoas resolveram entrar no clima. O feed de notícia dos usuários foi invadido por Bob Esponjas, Brancas de Neve,  Super-heróis, etc., fazendo com que a rede social ficasse com problemas. Segundo o facebook, mas de 100 mil pessoas trocaram suas fotos.

Porém, como sempre, alguém gosta de colocar lenha na fogueira. Logo surgiu quem dissesse que mudar as fotos do perfil não ajudaria a combater a violência infantil, iniciando a discussão eterna nas redes sociais.

Há quem concorde, há quem discorde. Mas o importante é que essa campanha vai se tornar uma passeata.  Nesse sábado, dia 8, ocorrerá o manifesto. A própria empresa facebook teve essa iniciativa, criando um evento na rede e pedindo para as pessoas irem de camisetas brancas ou uma fantasia de personagens infantis. Também é possível doar brinquedos e o ponto de encontro será na Estação Trianon-SP Masp , às 15h15.

O fato é: Pequenas atitudes podem sim fazer a diferença. Faça a sua também!

Texto por: Giovana Nava
2° semestre de Jornalismo
FCA+D – Ceunsp

ROCK COLORIDO

5 out

Bandas Cine e Restart inventam novo estilo de rock, que vira tendência entre adolescentes. De acordo com as bandas, o visual emo clássico (tudo preto) é muito triste, e as roupas multicolores celebram a alegria da adolescência, uma fase extremamente colorida. Suas letras abordam o assunto ‘amor’ de um jeito jovem e, claro, colorido. Entre vaias, a banda Restart foi a grande vencedora do VMB 2010, premiação em que o público escolhe os vencedores.

Afinal: Por que esse estilo anda fazendo tanto sucesso? Por que a febre colorida cada dia ganha mais adeptos? “Porque é diferente, sabe?”, diz Fábio Ibiapina, de 12 anos. “Antes de Restart ninguém nunca sonharia em comprar uma calça laranja, e por ser diferente aquilo foi entrando cada vez mais na cabeça das pessoas, virando o que é hoje”. “Os adolescentes gostam de estar inovando”, afirma Ingrid Cristine, 18, estudante de psicologia, “os integrantes da banda são engraçados e sabem dar atenção e carinho para os fãs”. Outros fãs se sentem tocados pelas músicas, como Carol Santos, 14: “as letras são muito bonitas e podem te ajudar em um momento de tristeza, são como uma oração para mim”, Bruna, de 13, concorda “sempre quando estou triste penso neles e sinto como se tivessem tirado um fardo das minhas costas” e acrescenta “Eles são talentosos e respeitam todos, mesmo que muitos não os respeitem”.

A grande lição que temos que aprender é a lidar com as diferenças. Uma música irritante para você pode ser a melodia preferida de alguém. Vivemos em um país livre, onde todos têm o direito de ouvirem o que quiserem sem serem ofendidos ou ameaçados. Portanto, livre-se dos preconceitos e divirta-se com o que quer que esteja tocando no rádio, é essa a intenção.

 Texto por: Nathali Ruiz
2° semestre de Jornalismo
FCA+D – Ceunsp